Confira 7 dicas para tirar a chupeta do bebê

A adoração da maioria dos bebês pelas chupetas vem do reflexo de sucção que, desde  a gestação, a partir da décima oitava semana da vida uterina, é desenvolvido. É um impulso de sobrevivência, para se alimentar. Apesar de instintiva, a chupeta gera muita polêmica entre os médicos pediatras, que discutem os malefícios do seu uso prolongado, que atrapalha o desenvolvimento da dentição e estimula vícios na fase adulta. 

Mas não se sinta culpado(a) se você ainda utiliza o acessório com seu(ua) filho(a): ainda há tempo de parar. Separamos as principais dicas de acordo com pais e pediatras para que esse processo seja o mais descomplicado possível:

1. Não tenha pressa

Nada de tirar a chupeta de um dia para o outro, sem nenhuma preparação. Apesar de parecer uma solução mais rápida e eficaz, na prática, normalmente, não é isso que ocorre. Uma retirada brusca do acessório pode causar danos a curto e longo prazo. A dica, portanto, é: vá reduzindo o tempo de uso, espace os intervalos. Desacostume a criança aos poucos, e aproveite os momentos de tranquilidade e distração – como em um dia em casa ou no meio de uma brincadeira –  para iniciar o processo.

2. Não culpe a criança

Se ela já tem capacidade de compreensão, explique por que você está fazendo isso. Mas atenção! Não diga a ela que usar chupeta é feio ou errado, mas sim que ela não precisa mais disso, pois já cresceu. A criança acaba vendo no acessório um mecanismo de segurança e confiança e, portanto, transformar isso em algo negativo pode ser muito prejudicial, podendo inclusive despertar sentimentos como ansiedade e insegurança. Mostre que o tempo passou e ela já está em outra fase, mais independente, e que não há necessidade de se sentir sozinha ou abandonada.

 3. Negocie uma troca

Apesar de parecer estranho, o verbo é, realmente, “negociar”, e não simplesmente trocar. Isso porque, se for de forma autoritária, você não verá efeitos positivos. Na hora de dormir, por exemplo, converse sobre trocar a chupeta por um brinquedo que a criança adora, e que a faça se sentir segura. Ou ainda é possível fazer isso através da construção de uma meta ou um objetivo – nesse caso, não usar a chupeta – que, se alcançado, tem a recompensa de um passeio no parque ou um presente especial. Para isso, é interessante utilizar um quadro de recompensas, valorizando as conquistas diárias.

 4. Incentive: boca livre pra falar!

Esse é um bom combinado para fazer: não se pode falar de boca cheia. Quando a criança está desenvolvendo a fala, é normal sentir a necessidade de ser atendida. Por isso, pode ser interessante explicar que os adultos só conseguem compreender as palavras que são emitidas de forma livre, sem a chupeta na boca. Para que isso funcione, não se esforce em tentar entender o que a criança está falando, diga a ela que é impossível e que ela precisa estar com a boca vazia.

5. Fique atento aos momentos

Acontece, muitas vezes, da criança rejeitar a chupeta de forma natural, por algum motivo como um resfriado, porque está velha ou qualquer outro fator: aproveite esse momento. Qualquer sinal de desinteresse pode ser a oportunidade perfeita para se livrar pra sempre do acessório. Portanto, esteja atento e observe as reações naturais do seu(ua) filho(a).

6. Prepare-se!

É visto que a chupeta auxilia muito os pais e mães para acalmar os bebês e crianças. No entanto, ao tomar a decisão de afastar o acessório da criança, você precisa ser firme. Portanto, prepare-se para noites mal dormidas. É normal, e deve acontecer, porque faz parte do processo de desapego e amadurecimento. Lembre, apenas, de não ceder de forma nenhuma: se você fizer isso, estará ensinando que basta uma birra para que você mude de ideia e faça o que o(a) pequeno(a) quer.

7. Dica extra: Almofada Dentinho Tchau Chupeta

Para auxiliar no processo de largar a chupeta, a BBDU lançou recentemente o produto Almofada Dentinho Tchau Chupeta. A ideia é explicar para a criança que o Dentinho (almofada) vai cuidar da chupeta, colocando ela no bolso. Além de incentivar o distanciamento do acessório, ele ainda lembra a Fada do Dente, que recompensa as crianças pelos dentes que caem.

Dicas da Odontopediatra: Chupeta – Oferecer ou não ao bebê?

Continuando a falar sobre o primeiro ano de vida e na tentativa de abordar todos os tópicos relativos à saúde bucal do bebê seria impossível deixar de fora este assunto tão polêmico. O uso da chupeta é discutido por pediatras, odontopediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, sendo defendido por uns e abolido por outros.
Na nossa opinião, como quase tudo na vida (!), temos um lado positivo e um negativo. Ainda mais que, dependendo da maneira que for utilizada, pode ser benéfica ou trazer prejuízos. Ou seja, a mesma chupeta que pode deixar os dentes e/ou a mordida torta, pode atrapalhar na fala e na amamentação, pode também acalmar e dar segurança ao bebê.
Neste sentido, optamos por listar itens na tentativa de abordar de forma mais dinâmica e completa este assunto:

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COMO FAZER A RETIRADA DA CHUPETA

A Baby Girl's Hand and a teething ringSabemos que a função da chupeta além de promover o ato da sucção é de acalmar e tranquilizar o bebê. Então é fundamental atentar para o tempo de uso diário. Frequentemente vemos crianças que criaram o hábito de usar a chupeta em todos os momentos do dia. Essas crianças podem apresentar mais dificuldade para deixar de usá-la, mas os pais devem ter paciência e firmeza nos acordos que serão criados para ter sucesso nesse processo.

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Uso da chupeta: por uma fonoaudióloga

Baby Holding Blanket --- Image by © Ken Seet/Corbis

No universo do bebê existe um objeto que é tão amado e, ao mesmo tempo, tão criticado por algumas pessoas e profissionais: a chupeta. Vemos algumas críticas a pais por oferecê-la ao seu filho ou por demorar em cortar-lhe o uso. Entretanto, como fonoaudióloga, tenho a opinião que não podemos ser radicais. O uso racional da chupeta não traz prejuízos à criança, muito pelo contrário. Em outros países a chupeta é chamada de “pacificador” e nisto nós concordamos: ela acalma mesmo o bebê; consequentemente a mãe também se acalma ao sentir que seu filho consegue se organizar – emocionalmente falando, realizando a prazerosa função de sugar e de se satisfazer mesmo na ausência da mãe.

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Afinal, o que é a Cárie???

Neste post da nossa querida odontopediatra, um tema importante e muitas vezes ignorado: A cárie! O que é? Bebê pode ter cárie?
De forma clara e objetiva ela responde estas questões. Confere abaixo!

Afinal, o que é a Cárie???
A Cárie Dentária é uma doença que ocorre na boca e resulta na perda de mineral dos dentes, aparecendo aos nossos olhos como manchas ou cavidades (buracos).
Os microrganismos que vivem em nossas bocas, as bactérias, fixam-se aos dentes formando uma camada muito fina chamada placa bacteriana. Esta placa pode alimentar-se do açúcar que ingerimos e, quando não removida periodicamente com a escovação, desenvolve-se bastante. Como resultado da digestão do açúcar, a placa (bactéria) produz ácidos que vão destruindo lentamente os dentes. A destruição do dente – lesão de cárie – primeiramente aparece como uma mancha branca, com aspecto de giz, e, após, se não tratada, evolui para uma cavidade.
Na maior parte dos casos, controlando os fatores que levaram ao surgimento da cárie, a cavidade e a mancha branca estacionam e não evoluem mais. Assim, o tratamento deve englobar não só as seqüelas presentes nos dentes (cavidades e manchas brancas), como também os fatores que estão trazendo o problema (vale repetir, deficiência na escovação e ingestão excessiva de açúcar), modificando-os para que a doença não mais aconteça.
Vale salientar que isto pode ocorrer em todas as idades, desde que tenhamos o dente na boca para a placa aderir e o açúcar na dieta. Ou seja, bebês podem ter cárie sim! Desta forma, assim que nascer o primeiro dentinho da criança é de extrema importância o controle da placa através da escovação e os cuidados com a ingestão de açúcar. Para isso, nada melhor do que a orientação individualizada do seu odontopediatra de confiança!
Dra. Giovana Martins Cezar Dutra
Formada pela UFRGS em 2001
Especialização e Mestrado em Odontopediatria nesta mesma instituição.
Facebook: https://www.facebook.com/odontogiovanadutra?fref=ts

 

Dicas da Odontopediatra: Trauma dental nos primeiros anos de vida

Seguindo nossas dicas de Odontopediatria ainda nos primeiros aninhos de vida, um assunto bastante interessante trata-se do Trauma Dental nesta fase do desenvolvimento da criança.

A ocorrência de batidas, fraturas, deslocamentos envolvendo os dentes de leite é muito mais comum até os 3 anos de idade quando a coordenação motora da criança ainda está em desenvolvimento. O início dos primeiros passos, ainda desequilibrados, muitas vezes resulta em quedas onde a cabeça e a face são acometidas primeiramente, sem que haja o prévio apoio das mãos e dos braços. Continuar a ler