A Vela e a Flor

Quando incorporada à rotina, a meditação traz uma porção de
benefícios à criança, auxiliando no combate ao estresse, aliviando a
ansiedade, melhorando o sono, reduzindo a agressividade, além de
relaxar física e mentalmente. Também melhora a concentração,
minimiza os sintomas de TDAH e ajuda a lidar com sentimentos como
frustração, medo e raiva.

Você já ouviu falar sobre o recurso de apoio ao exercício de respiração A Vela e a Flor? Trata-se de uma técnica que auxilia a criança a respirar mais calma e profundamente e traz muitos benefícios, principalmente nos momentos de birra e agitação. Na escola, ajuda a melhorar a capacidade de concentração e foco nos estudos, reduz o estresse e diminui a incidência do comportamento agressivo.
Seu uso é simples. A criança deve ser orientada a segurar em uma das mãos a vela e na outra a flor. Primeiro ela deverá cheirar lentamente a florzinha e depois assoprar lentamente a velinha como se não pudesse apagar.
A respiração atua de duas maneiras para aliviar momentos tensos: a primeira é fisiológica, pois a ansiedade faz com que a respiração fique acelerada e controlá-la ajuda o corpo a voltar ao equilíbrio. A segunda é emocional, pois quando a pessoa presta atenção na respiração, foca no momento presente e a ansiedade é minimizada.

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Psicologia Positiva para crianças: o seu filho é feliz?

A psicologia positiva é um movimento recente dentro da ciência, que busca a compreensão de pensamentos e ações que levem à felicidade. Segundo Martin Seligman – autor do Modelo Perma e da Teoria da Felicidade -, assim como os pensamentos negativos são aprendidos, os positivos também são. Ou seja, a positividade pode ser construída e, consequentemente, novos caminhos para a felicidade e o bem-estar.

Entender a importância desse movimento pode partir de uma autoavaliação: você se considera feliz? E o seu filho, é feliz? A felicidade se manifesta de formas diferentes nas pessoas, não existe uma fórmula mágica! O que podemos fazer é utilizar estratégias que favoreçam a criação de nossos filhos para, quando adultos, saberem suas próprias maneiras de encontrar a felicidade. Confira!

Modelo Perma

O Modelo Perma foi criado por Martin Seligman e é a base teórica de todo estudo da psicologia positiva. Ele é formado por cinco elementos centrais, constituintes do bem-estar (felicidade), que são:

Emoção Positiva

É aquilo que nos faz feliz: afeição, conforto, prazer, segurança, pertencimento. Para conseguir ter emoções positivas em relação ao passado, muitas vezes é fundamental que se pratique o perdão – a si próprio e aos outros. Em relação ao futuro, isso é refletido através do otimismo e da esperança.

Engajamento

É o envolvimento em atividades que nos proporcionem a sensação que o tempo parou.

Sentido ou Propósito

É pertencer e servir a algo que se acredita ser maior que si próprio: uma causa, um movimento, uma religião. É o seu papel no mundo.

Realização

É a conquista por mérito. Ou seja, é o prazer de concluir algo que você colocou muito esforço. Não diz respeito a conseguir os seus melhores resultados, mas sim ao empenho.

Relacionamentos Positivos

É o sentimento pelas pessoas com as quais nos importamos e se importam conosco.

As 6 virtudes e as 24 forças pessoais

Martin Seligman estudou durante 3 anos cerca de 200 culturas, para tentar identificar o que elas tinham em comum. Dessa forma, ele chegou às 6 virtudes, que seriam valorizadas quase que mundialmente, inerentes a toda  e qualquer sociedade:

  • Sabedoria
  • Coragem
  • Humanidade
  • Justiça
  • Moderação
  • Transcendência

O estudo também vinculou as 24 forças pessoais a estas virtudes. Ao colocarmos em prática essas forças no nosso dia a dia, conseguimos atingir um bem-estar maior. Todos temos as 24 forças, mas com intensidades e prioridades distintas. É importante ressaltar a diferença entre força e talento: as forças são traços morais, que costumam ser escolhas; já os talentos são inatos, e mais difíceis de construir.

Dicas para o dia a dia

Que a psicologia positiva é incrível você já sabe, mas colocar em prática às vezes pode parecer um bicho de 7 cabeças – mas não é. Com pequenas ações simples e didáticas, você consegue suavizar a relação entre pai/mãe e filho(a), fazendo com que a vida de ambos seja mais tranquila e propiciando que seu filho coloque em prática suas forças pessoais em busca de uma vida com maior bem-estar. Trouxemos algumas dessas ações, segundo Jane Nelsen e Adrian Garsia, em seus cards Disciplina Positiva para Educar os Filhos. Confira!

Empodere seus filhos

Aos poucos, compartilhe o controle da vida e das tarefas com os seus filhos. Isso pode ser feito, por exemplo, quando você tem um problema e divide com a criança, para que vocês busquem uma solução juntos. Também é interessante tentar aumentar a capacidade de percepção e de leitura da criança frente a situações, questionando: “O que isso afeta no que você quer? Essa solução satisfaz todos os envolvidos?”

Faça acordos

Se estiver com algum problema de convivência com seu filho, não imponha a solução. Converse e chegue a um acordo entre todas as partes envolvidas. Caso o combinado não seja seguido, evite julgamentos e discussões, apenas lembre do acordado. 

Evite mimar

Há diversas formas de demonstrar amor. Mimar, com certeza, não é uma delas. Isso porque essa ação tem efeitos negativos para a criança, gerando fraqueza e dependência na infância, e insegurança na fase adulta.

Explique as consequências naturais

Deixe a criança viver a consequência natural do seu erro. Ou seja, se você avisou que ela deveria levar o guarda-chuva e ela esqueceu, deixe-a se molhar e seja empático(a), ao invés de frisar o erro. 

Distraia e redirecione

Ao invés de dizer o que não pode fazer, diga o que se deve fazer. Por exemplo, se a criança está mexendo em algo que não pode, indique outra opção mais interessante para que ela brinque.

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Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Inteligência emocional na quarentena: como lidar com os sentimentos das crianças?

2020 vem sendo um ano diferente. A pandemia do Novo Coronavírus bagunçou a rotina de todos: adultos e crianças. O isolamento social salva vidas, mas também pode causar transtornos perigosos, como ansiedade e depressão. Segundo dados do Google, a pergunta “como lidar com a ansiedade” bateu o recorde de interesse da última década. Houve, ainda, um aumento de 98% nas buscas sobre o tema de transtornos mentais, durante o ano.

Segundo o médico psiquiatra Helio Lauar, da Central Psíquica (CEPSI) o ser humano nasce em uma condição de desamparo, necessitando de cuidados. Desde o nascimento, ele aprende que precisa do outro para sobreviver. Por consequência, a falta de convívio com outras pessoas é motivo de sofrimento e angústia. Mas não é momento para pânico, e sim aprendizado e reflexão. Confira!

Como as crianças são afetadas?

O estresse causado aos pais pela pandemia acaba repercutindo nos filhos. Em meio ao caos de informações relacionadas ao Novo Coronavírus, as percepções chegam às crianças através de muitos fatores, como as emoções das pessoas próximas, as mudanças de rotina e  situações de sofrimento. A restrição de tarefas como ir à escola, brincar com os colegas ou visitar os parentes próximos pode gerar angústia, medo e desamparo, ocasionando um ciclo de ansiedade. Dessa forma, torna-se fundamental criar um diálogo e esclarecer a realidade

Para a psicóloga Roberta Desnos, coordenadora pedagógica do Laboratório Inteligência de Vida é importante explicar a situação: “Converse com as crianças de maneira tranquila e honesta e de acordo com a capacidade de compreensão de cada idade. Não infantilize a criança ou desconsidere sua percepção da realidade. As crianças estão passando por esse período de distanciamento social e também tiveram suas vidas alteradas”.

A melhor forma de oferecer suporte às crianças nesse momento, portanto, é através da comunicação. Além de conversar sobre os acontecimentos, também é essencial que se converse sobre como a criança está se sentindo em relação a isso. É necessário criar um ambiente seguro para que ela consiga expressar suas emoções, estabelecendo uma relação de confiança e cumplicidade. 

Como lidar com as crianças durante o isolamento social?

Além da transparência e da comunicação como meio de esclarecimento de dúvidas e alívio de sentimentos, é preciso fazer mais. Principalmente para pais que estão em home office, torna-se fundamental criar alguma distração para a criança em casa, considerando os colégios fechados ou com restrição de horário. Para isso, temos algumas dicas:

1. Ler em família

Passar o dia inteiro em casa pode ser desmotivador. Um dos grandes desafios da quarentena é diversificar as atividades, mesmo com as limitações. Para isso, os livros podem ser aliados. É uma boa oportunidade para estimular a criatividade, capacidade de foco, e combater a ansiedade. Existe ainda a literatura educativa, que pode ser uma maneira leve de discutir temas importantes, que acabam se tornando mais sensíveis nos momentos de isolamento social. Recomendamos o livro Como fazer de um dia chato algo espetacular.

2. Cuidar das plantas ou animais domésticos

Outra forma interessante de despertar o sentimento de sensibilidade e compaixão nas crianças é dá-las a responsabilidade (compartilhada) de cuidar de algum ser vivo, seja ele uma planta ou um animal. O estímulo de olhar com carinho para o meio ambiente e a natureza é extremamente importante para um crescimento mais saudável e consciente em relação às questões sustentáveis, que fazem parte de um compromisso de toda sociedade.

3. Incluir a criança nas tarefas domésticas

Pode ser uma boa ocasião para incentivar a participação das crianças em pequenas tarefas domésticas: guardar os alimentos após a refeição, alcançar os temperos para quem está cozinhando, lavar a salada. Esses exercícios, além de desenvolver a autonomia e independência, proporcionam um senso de responsabilidade com os cuidados da casa.

4. Manter uma rotina

Tudo mudou! E, claro, a rotina das crianças precisa ser adaptada. Mas isso não é motivo para que não se tenha rotina. Estabelecer horários é importante, tanto para manter a criança regulada em relação a estudo, alimentação e sono, bem como para fomentar a disposição e evitar desânimo. Uma dica é utilizar planners e quadros de incentivo ou rotina

5. Incentivar o exercício físico

Vale tudo! Ginástica, esporte, meditação, alongamento, dança. É fundamental fazer com que a criança gaste energia e alivie o estresse. Além disso, esse tipo de atividade também auxilia no sono, diminuindo a ansiedade e causando uma sensação de exaustão saudável. Quem sabe criar uma coreografia da música preferida?

6. Conversar sobre os sentimentos

Como já falado, o momento é de conversa constante. Não basta um diálogo isolado, ele precisa ser frequente. Até porque, quanto mais houver incentivo, mais fácil será para a criança se expressar e falar sobre seus sentimentos e angústias. Existem mecanismos que podem ser interessantes para ajudar nesse processo, como o Pote da Calma, o Pote da Gratidão ou o Imã Dentro de Mim

7. Alimentar as amizades

Apesar de afastadas do convívio presencial, as crianças podem – e devem – manter contato digital. Felizmente, hoje em dia é possível realizar uma videochamada entre os colegas de turma, ou com os avós que estão isolados. É imprescindível manter e, quem sabe, até intensificar, os vínculos afetivos da criança. 

Quando pedir ajuda?

Sempre que não houver sinais de melhora. A saúde mental, em meio ao isolamento social, de fato fica muito comprometida. No entanto, se os pais se empenham para buscar meios de incentivar e ajudar as crianças, e mesmo assim não há uma reação positiva, talvez seja o momento de procurar ajuda profissional – para os pais, e para as crianças. É preciso lembrar que as emoções dos filhos, muitas vezes, são reflexo das emoções dos pais. 

Ei, pai/mãe! Não se cobre tanto!

A situação é nova para todos, inclusive para os pais. Portanto, não é o momento de cobrança. É uma fase de novas descobertas e reflexões. Tudo bem não saber exatamente como lidar com o “novo normal”: ninguém sabe. Em matéria de isolamento, somos todos crianças em processo de aprendizado. Se permitir também faz parte do processo. O importante é estar atento e procurar ajuda, sempre que necessário. 

Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Burnout na infância: seu filho está esgotado?

Falta de ânimo, sensação de esgotamento constante, insegurança, pessimismo, desmotivação, vontade de isolamento… Dificilmente você relacionaria esses sintomas a uma criança. Afinal, infância nos remete a muita energia, curiosidade e vontade de explorar. No entanto, a Síndrome de Burnout, distúrbio psíquico marcado pela sensação de exaustão, tensão emocional e estresse crônico, gerado à dedicação excessiva ao trabalho ou ao cuidado com os filhos (Mommy Burnout), tem aparecido também entre os pequenos. O burnout na infância se relaciona, principalmente, a rotina sobrecarregadas e cobranças exageradas. Mas como identificá-lo e tratá-lo?

Seu pequeno está esgotado?

A síndrome de burnout em crianças é resultado, geralmente, de níveis elevados de estresse ou frustração durante um longo período de tempo. Sendo esse um sinal para reduzir o ritmo e rever o dia a dia do pequeno. Para isso, é fundamental que pais e professores estejam atentos aos sinais que indicam burnout na infância de alunos e filhos.

Confira, a seguir, alguns desses sintomas, 5 sinais que podem indicar burnout na infância:

  1. O pequeno costumava chegar em casa empolgado, fazer as tarefas e contar em detalhes sobre seu dia. Agora, é preciso lembrá-lo de suas responsabilidades e não se abre mais. É preciso insistir para que conte sobre o dia e mesmo assim ainda reclama.
  2. Tristeza, cansaço e desmotivação passam a ser uma constante. Queixa-se regularmente e encontra desculpas para evitar o convívio social, mesmo eventos que antes se empolgava para ir, como aniversários dos amigos da escola, por exemplo.
  3. A segurança e confiança são substituídos por ansiedade e, por vezes, medo. Em dias de prova, chora ao estudar e tem dificuldades para dormir.
  4. A postura de positividade e animação é substituída por impaciência, irritação, cansaço, incômodo constante, questionando e criticando tudo.
  5. Antes costumava se dedicar aos estudos e obtinha bons resultados. Agora, tem dificuldade para se concentrar e o rendimento escolar tem caído.

By Luciana Tisser

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3 dicas para lidar com a ansiedade

Tá chegando? Vai demorar? Tá na hora? Enquanto cresce, a criança experimenta situações novas o tempo inteiro. Isso é mais do que suficiente para ela criar muita expectativa, às vezes até demais. Como ajudar a criança a lidar com a ansiedade?

Veja 3 dicas que podem ajudar seu filho a lidar com a ansiedade:

1. Brincar de relaxar
Quando a ansiedade parece estar demais, o relaxamento pode ser o melhor caminho. Portanto, ensinar a criança um técnica simples de respiração ajuda bastante a lidar com a ansiedade. Peça para ela respirar fundo por alguns instantes, pensando em coisas boas ou em algum lugar que traga tranquilidade (pode ser a praia, um passeio, etc). Essa técnica ajuda a reverter sensações desconfortáveis e a acalmar a mente.

2. Treinamentos
Se a criança tem medo de elevador, não precisa pegar escada com ela. Segurar a mão dela e manter tranquilamente o trajeto até o andar certo pode funcionar. Assim, fica a mensagem: se sentir ansioso é normal, mas não é preciso evitar algo por conta disso. Sem confrontar, sem evitar, e respeitando o tempo de cada criança, reduz-se as chances da ansiedade ir além do normal e causar alguma fobia.

3. Conversa
A melhor maneira de ajudar o seu filho é reconhecer o que está acontecendo. Falar sobre seus sintomas e sobre situações que os causam pode ser um bom começo. Da mesma forma, explicar a importância e a função da ansiedade também ajuda. Outro jeito de abrir espaço para esse diálogo é falar sobre suas próprias preocupações e como você foi capaz de superá-las. Acima de tudo, é sempre importante escutar o que seu filho tem a dizer.

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5 dicas para estimular a leitura

Estudos comprovam que a ler ajuda a desenvolver o cérebro, ter melhor desempenho acadêmico e até mesmo a criar uma sociedade mais igualitária. Estimular crianças a tomar gosto pelos livros é uma missão importante de pais e educadores.

Separamos 5 dicas para estimular a leitura em casa:

1. Seja exemplo: Como a leitura é um ato cultural, é importante que os adultos desenvolvam esse hábito para que a criança também aprenda a desenvolver.

2. Desligue a televisão: A TV desligada também gera um espaço vazio físico e psíquico para a leitura.

3. Crie um momento de leitura: Use momentos em família para atualizar a leitura. Você com seus livros, as crianças com os delas e conversem sobre o tema.

4. Ofereça diferentes tipos de texto: Pode gerar certa insegurança, não há problema em deixar que crianças leiam conteúdo destinado a diferentes faixas etárias. São tipos de texto que podem gerar muito conhecimento para a criança. Certamente cabe o bom senso, não é para oferecer um livro de física quântica avançada nem nada improprio para menores.

5. Respeite o gosto do leitor: Na hora de oferecer novos títulos, é importante conhecer a criança. Observe-a, investigue seus interesses. Acertar na hora de indicar um livro pode garantir que o pequeno se apaixone pela leitura.

Conheça os livros infantis indicados por idade:
De 1 a 2 anos
De 3 a 4 anos
De 5 a 6 anos
De 7 a 8 anos
De 9 a 10 anos
Acima de 11 anos

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Depressão na adolescência: como identificar e o que fazer?

A depressão já é conhecida como um grande mal do nosso século. E ela tem sido especialmente perigosa para os nossos jovens. O suicídio é a terceira principal causa de morte dos jovens no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

É possível identificar se o jovem apresenta sintomas e comportamentos que podem indicar a possibilidade de um transtorno depressivo.

•             Muita raiva ou irritabilidade constantes

•             Problemas de memória e concentração que não ocorriam antes

•             Alterações de sono/apetite

•             Desesperança

•             Isolamento

•             Falta de interesse em atividades que antes gostava tanto;

O que fazer para ajudar o adolescente com depressão?

•             Procure ajuda profissional psiquiátrica e psicológica: esse é o primeiro e mais importante passo. Procure por ajuda profissional o mais rápido possível.

•             Escute: a vontade de ajudar é muita, mas evite dizer ao jovem o que ele deve fazer para melhorar. A melhor coisa que você pode fazer é escutar. A fala é terapêutica. Ofereça ao jovem este espaço para falar de si e do que está sentindo.

•             Faça companhia: o homem é um ser social e sua saúde mental depende disso. Para fazer companhia você não precisa fazer nada específico. Nem conversar. O importante é que você esteja ali presente.

•             Ofereça afeto: o mundo deste jovem é um mundo dolorido, confuso e distorcido. Quase não tem alívio para a dor. Portanto, abrace, diga o que gosta ou admira nele, ofereça colo, conforto e afeto.

Luciana Tisser é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e em Grupoterapia além de mestre e doutora em Ciências da Saúde – Neurociências e autora de diversos livros infantis e instrumentos de acesso nesta área.

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Como identificar que uma criança ou adolescente está sofrendo Bullying escolar?

O bullying na escola, infelizmente, faz parte da realidade de muitas instituições e os esforços para combatê-lo são enormes.

Normalmente, em casos de bullying escolar, as vítimas se sentem acuadas e não contam para seus pais ou professores sobre a violência que sofrem. Isso acontece, principalmente, porque a  maioria sofre ameaças dos agressores para que fiquem em silêncio, além de se sentirem culpados e de não quererem parecer covardes.

Por isso é muito importante que diretores, professores e principalmente os pais das crianças e adolescentes estejam atentos. Os sinais mais comuns são:

tristeza e irritabilidade;

falta de vontade ou medo de ir à escola;

faltas frequentes;

queda de rendimento na escola;

isolamento ou poucas amizades;

irritabilidade;

perda de apetite e insônia;

Esses são apenas alguns sinais que podem ser apresentados. Portanto, é preciso que as escolas e pais estejam atentas aos possíveis sintomas.

Luciana Tisser é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e em Grupoterapia além de mestre e doutora em Ciências da Saúde – Neurociências e autora de diversos livros infantis e instrumentos de acesso nesta área.

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📍 Av. Cristóvão Colombo 100 sala 301

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Crítica constante de pais bloqueia o processamento emocional das crianças

A educação que recebemos em nossa infância e o tipo de relacionamento que estabelecemos com nossos pais deixa marcas profundas. Sua atenção ou negligência, sua crítica ou elogio, determinam o estilo de apego que iremos desenvolver e tem um enorme impacto na imagem que formamos de nós mesmos, na nossa autoestima e na atitude que assumimos perante a vida.

No entanto, tudo parece indicar que as consequências da crítica na infância não se limitam ao nível psicológico, mas também alteram a configuração do cérebro. Neurocientistas da Universidade Binghamton descobriram que, quando os pais criticam excessivamente seus filhos, eles afetam as áreas do cérebro dedicadas a processar estados emocionais.

Luciana Tisser é psicóloga, especialista em Neuropsicologia e em Grupoterapia além de mestre e doutora em Ciências da Saúde – Neurociências e autora de diversos livros infantis e instrumentos de acesso nesta área.

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A importância dos limites na infância e adolescência

A infância é o primeiro contato da criança com as noções de que nem tudo é permitido a ela. A partir desta noção, ela aprende que deve respeitar esses limites da mesma maneira como deve ser respeitada também.

Quando os pais lidam com o limite com tranquilidade e segurança, constroem para seus filhos um ambiente funcional e que permite a eles entender que há coisas que não poderão fazer.

Algumas das funções e importância dos limites são:

1. Ensinar a criança a lidar com a frustração. É na infância que esse treino deve ser feito, para evitar que esse processo se torne doloroso na adolescência e na vida adulta.

2. Ajudar os pais a entenderem e agirem de maneira eficiente em ataques de birra. Ao estabelecer limites, não cedem às crises de birra da criança e não reforçam esse comportamento como sendo eficiente.

3. Estimular a independência no desenvolvimento da criança. Uma criança que tem noção de que não pode tudo vai, com certeza, crescer mais independente e emocionalmente mais madura.

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