Como lidar com as alergias das crianças?

As alergias – que são, basicamente, reações exageradas em relação a alguma substância – costumam aparecer muito em crianças, por conta da fase de amadurecimento que o sistema imunológico está passando. Alvos fáceis, os pequenos apresentam sintomas como erupções na pele ou urticária, espirros, tosse, corrimento nasal, coceira nos olhos, dificuldade para respirar ou dor de estômago. 

Quando o corpo não reconhece aquela substância, ele tenta se defender dela. Mas, considerando principalmente o momento em que estamos vivendo, em meio a uma pandemia, com os leitos de hospitais ocupados, é necessário tomar um cuidado especial para que a criança não sofra situações mais graves. Confira!

Alergia respiratória

As alergias respiratórias são bastante comuns em todas as idades, mas seguidamente começam já na infância. Entre elas, a rinite alérgica é a mais frequente, e pode ser confundida com um resfriado. No entanto, é importante diferenciar: o resfriado pode provocar febre baixa e dura poucos dias, enquanto a rinite não causa febre e costuma durar mais de uma semana. 

Não existe cura total para este tipo de alergia, no entanto, algumas medidas podem ser tomadas para diminuir a frequência das crises e também a intensidade com as quais acontecem. É preciso tomar muita atenção em relação à poeira e aos ácaros, pois eles podem ser gatilho. Confira as dicas:

  • Troque a roupa de cama semanalmente;
  • Evite usar tapetes e cortinas com tecido que concentre muito pó;
  • Mantenha os ambientes bem arejados;
  • Evite utilizar espanador, e prefira limpar os ambientes com aspirador de pó;
  • Não acumule bichos de pelúcia ou almofadas em excesso no quarto da criança;
  • Essa vale para a vida, independente de alergia ou não: não fume perto das crianças.

Alergia alimentar

As alergias alimentares podem causar sintomas diversos, sejam eles gastrointestinais, respiratórios, anafiláticos ou de pele. Assim como as alergias respiratórias, as alimentares não possuem cura. No entanto, a prevenção pode ser mais fácil quando a substância causadora da reação é identificada. Existem alguns testes em que isso é possível, como o sorológico, de provocação oral e dieta de eliminação.

Um dos grandes desafios dos pais de crianças com alergias alimentares, no entanto, é garantir que, mesmo sem estarem presentes, os pequenos não irão comer aquelas substâncias que provocam reações. E como fazer isso se a criança ainda não fala? A BBDU pode dar uma mãozinha nisso! No nosso site, você encontra as pulseiras e etiquetas de alerta, que são responsáveis por identificar aquele alimento do qual a criança tem alergia. As etiquetas podem ser coladas em mamadeiras, carteirinhas, e demais materiais que estejam sempre por perto. As pulseiras são uma boa alternativa no caso da criança ficar na creche, ou ir a um passeio com amiguinhos – em tempos sem pandemia, claro!

Todo cuidado é pouco em tempos de pandemia

Não podemos correr o risco, nesse momento, de precisar levar nossos pequenos no hospital. Além do alto risco de infecção, as vagas estão muito restritas. Portanto, tornou-se ainda mais importante tomar todas as medidas necessárias para precaução. Essa situação também deixa explícito o quanto é importante levar as crianças ao médico e identificar os fatores que causam as alergias, pois, assim, possuímos muito mais controle, podendo ter mais autonomia para lidar com alguma possível crise. 

Como explicar para a criança suas restrições?

Sempre orientamos aqui no blog a jogar limpo com as crianças. Elas são muito mais inteligentes do que pensamos! Portanto, se o(a) seu(ua) filho(a) já tem idade para entender, explique, didaticamente, por que ele precisa respeitar essa restrição. Entendendo, é bem mais fácil de lidar com isso de forma saudável, não desenvolvendo assim uma obsessão por aquilo que é proibido, como ocorre muitas vezes. 

Além disso, também precisamos normalizar as emoções negativas que podem ser causadas por uma restrição – especialmente se é de algo que a criança gosta muito. O primeiro passo para buscar uma melhora em relação a um sentimento ruim, é senti-lo. Então permita que a criança fique triste e magoada, e converse sobre isso. Aproveite para explorar a conversa sobre emoções, que é tão importante para o crescimento e desenvolvimento do ser humano. Você pode utilizar o Imã Dentro de Mim, da BBDU, para começar um diálogo nesse sentido.

Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Etiquetas escolares: por que elas podem salvar sua vida em 2021!

Não foi fácil ser pai ou mãe neste ano pesado que foi 2020, marcado pela pandemia do Novo Coronavírus que bagunçou a vida de todos. Sabemos também que a incerteza em relação ao tratamento e às consequências da doença impactam na rotina das nossas crianças e, principalmente, no funcionamento das escolas.

Para um retorno às aulas mais tranquilo, é necessário garantir a segurança dos nossos filhos. De acordo com o Observatório Covid-19 BR, uma pesquisa realizada em Missouri (EUA) colocou duas funcionárias de um Salão de Beleza positivas para COVID-19 em contato com 139 clientes, sempre com o uso de medidas protetivas. Tempo depois, 67 desses clientes foram testados e todos deram negativo. 

As medidas como máscara, uso do álcool em gel, distanciamento físico e não compartilhamento de itens pessoais são obrigatórias e eficazes na luta contra a COVID. Capazes de diminuir as chances de contágio, essas medidas são fundamentais na volta às aulas. Mas o que nós, pais, podemos fazer para ajudar?

Evitando o compartilhamento

Você consegue imaginar que há um ano as crianças usavam o mesmo bebedouro? É fato que a pandemia nos abriu os olhos para muitas questões de higiene, que devem, inclusive, perdurar no período pós Coronavírus. Para a volta às aulas, é fundamental ter todos os materiais identificados, a fim de evitar o troca-troca.

Você deve já ter percebido que a maioria das crianças possuem materiais escolares parecidos, da mesma marca, com a mesma temática da moda. No momento de execução das atividades, as professoras precisam ficar atentas para evitar o famoso “pedir emprestado”, principalmente se não for realizada nenhuma higienização. Mas, mais do que isso, pode ser que em algum momento as crianças façam alguma confusão, e troquem os seus materiais, sem a intenção. Se uma dessas crianças estiver contaminada, isso pode ser o suficiente para gerar um contágio grande.

O mesmo ocorre – e requer maior atenção ainda – com os apetrechos de higiene como máscaras e álcool em gel, ou ainda os itens da lancheira. As máscaras são sempre muito parecidas, e podem acabar se confundindo, principalmente em momentos como a hora do lanche. Dessa forma, identificá-las com etiquetas para tecido, que não prejudicam o seu uso funcional e nem sua estética, é fundamental para garantir a segurança dos seus filhos.

Orientando as crianças

Como já falamos em outros momento aqui no blog: não podemos subestimar o poder de entendimento das crianças. É claro que elas já perceberam as mudanças na rotina, os horários diferenciados, o trabalho em home office e o uso de acessórios antes nunca vistos por elas. Deixar o seu filho aquém de tudo que está acontecendo é cilada: isso pode desenvolver medo, angústia, ansiedade e aflição. 

A dica é esclarecer sobre a pandemia, explicar por que é importante seguir as medidas de segurança, salientando sempre que tudo vai passar, e que é preciso ter paciência. É essencial que a criança entenda que as suas atitudes refletem nas dos seus coleguinhas, e que seguir as orientações agora é cuidar de si e dos outros. Fale sobre coletividade, responsabilidade, compaixão, empatia. Mas atenção! Não cause pânico, ok? 

Uma maneira legal de falar sobre isso é com o experimento do orégano. Ele explica como o contágio ocorre e como pode ser evitado seguindo as medidas de segurança, de uma forma completamente didática e lúdica.

Outra dica interessante é incluir a rotina de cuidados dentro de casa, mesmo que somente entre os membros da família. Criar o hábito de lavar as mãos regularmente, higienizar os materiais e não dividir apetrechos individuais pode fazer com que a criança tenha um entendimento maior e sofra menos com as restrições necessárias. Você deve ser o exemplo!

A BBDU dá uma mãozinha!

Sempre buscamos estar presentes para facilitar a rotina de pais e mães no enfrentamento dessa tarefa inspiradora e, ao mesmo tempo, árdua, que é criar uma criança. Nesse momento tão difícil, não poderia ser diferente. Confira nossos produtos:

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Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

A volta às aulas durante a pandemia

O risco da pandemia para as crianças existe tanto na opção de permanecer em casa, com ensino remoto, como na volta às aulas. É visto que o isolamento social provoca efeitos ruins para o aprendizado das crianças, bem como para o desenvolvimento físico e mental. Ele ainda é particularmente prejudicial quando amplia as situações de desigualdade escolar no Brasil. 

Segundo o infectologista pediátrico Marcelo Otsuka, as crianças apresentam casos menos graves, mas podem contribuir significadamente para a transmissão da doença. Dessa forma, o retorno ao estudo presencial pode ser perigoso para os profissionais, professores, pais e cuidadores. Tomar as medidas corretas para a proteção dos pequenos, portanto, além de ser correto perante às regras das escolas e dos decretos municipais, salva vidas.

Organize o material individual

A lição mais importante que a pandemia do Novo Coronavírus trouxe é: não compartilhe materiais, principalmente aqueles de beber/comer. Não parece surreal que, até poucos meses atrás, dividíamos copos? Bebedouros? O mundo pós COVID-19 não tem espaço para isso. Portanto, todos os materiais das crianças devem ser identificados com seu nome e sobrenome para evitar trocas.

Em relação ao uso de máscaras, a orientação, é, além de levar a que a criança já estará usando, ter uma reserva para trocar a cada 2 horas. Para isso, é necessário dividir essas máscaras em saquinhos: um para as limpas, outro para as usadas. A própria máscara também deve estar identificada com adesivos para tecido – ou personalizadas na própria estampa -, a fim de impedir qualquer confusão. Atenção! Crianças de até 2 anos não devem utilizar máscara. 

Oriente a criança

O seu filho ou a sua filha sabe por qual motivo está utilizando máscara e álcool em gel? A criança, mesmo que de forma não 100% consciente, entende as mudanças que estão ocorrendo. Se você não explicar da melhor maneira, ela irá interpretar os fatos sozinha, o que pode causar medo, angústia ou pânico. Não subestime a capacidade da criança de entender a realidade. Esclareça, portanto, utilizando o diálogo mais adequado para cada idade. Você pode, por exemplo, explicar que a máscara “reduz o medo”, ou que o transforma em um super-herói ou heroína, por salvar outras pessoas.

Dicas para normalizar o uso da máscara

Para que você consiga criar uma associação positiva à máscara, é importante normalizá-la na vida da criança. Lembre de fazer isso sempre com tranquilidade, e deixe claro que as medidas são temporárias. Além disso, explique que o ato interfere na saúde das pessoas ao seu redor: pode ser uma boa oportunidade para abrir um diálogo sobre coletividade, vida em sociedade e empatia.

Compre/faça máscaras decoradas

O objetivo é fazer com que a criança tenha vontade de usar o acessório, certo? Nada melhor, portanto, do que tornar as coisas mais leves e descontraídas, utilizando máscaras, de fato, infantis. 

Use os brinquedos como cobaias

Já pensou em explicar o uso da máscara utilizando um ursinho ou um boneco? Pode ser uma maneira incrível de orientar a criança sobre a colocação do material, por onde segurar ou o que não se deve fazer. Cuide para sempre falar em tom positivo, focando nos benefícios das medidas de segurança, e não em tom punitivo.

Busque referências de outras crianças usando máscara

É interessante mostrar que todas as crianças do mundo inteiro também estão precisando se adaptar a essa realidade, por um bem comum. Isso gera uma sensação de pertencimento e responsabilidade para com o outro, legitimando as medidas.

Faça jogos de expressão

Quem diria que a expressão dos nossos olhos se tornaria tão marcante? Aproveite a situação para estimular uma percepção diferente de emoções, sentimentos e semblantes. Crie um jogo de adivinhação, em que a criança não pode pronunciar palavras, mas somente se expressar com o olhar. Além disso, tente acostumar a criança à mudança em relação aos cumprimentos: não podemos mais abraçar ou beijar as pessoas, mas quais outras opções – igualmente humanas e carinhosas – podemos aderir? Esse é o mote das plaquinhas da saudação.

O que esperar das escolas

É importante que os pais estejam próximos à coordenação das escolas para verificar se as medidas de segurança estão, realmente, sendo tomadas. A disponibilização de álcool em gel, limpeza dos ambientes com produtos adequados, cuidados com a higiene dos espaços é fundamental para que se mantenha o controle. A escola também deve aumentar a oferta de materiais ou brinquedos, para minimizar os compartilhamentos, bem como orientar as crianças em momentos como hora do lanche ou recreio.

Rodízios e divisões de turma também são ações muito bem-vindas, mas dependem da realidade de cada local. Como mãe ou pai, atente-se para cumprir as regras estabelecidas e garantir a saúde física e emocional das crianças, que tiveram a rotina tão fortemente alterada durante a pandemia.

Conclusão

A volta às aulas pode causar muita aflição e angústia para os pais, mas não deve ser vista dessa forma pelas crianças. O aprendizado presencial tem enormes vantagens, entre elas o estímulo ao desenvolvimento cognitivo e social da criança. O risco causado pela pandemia do Novo Coronavírus é real, e deve ser respeitado: mas nunca de forma pesada. Portanto, torne o momento mais agradável e conte com a ajuda da BBDU para dar aquela forcinha! 

Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Lei Menino Bernardo – Uma reflexão

A Psicologa Natacha Monteiro é a nova parceira da BBDU e escreveu um post muito interessante sobre a Lei Menino Bernardo, lei esta que tem gerado inúmeras manifestações, algumas contra, outra a favor. O texto é muito interessante e faz a gente pensar … Independente se você é contra ou a favor desta lei, acho a reflexão sobre a educação que estamos dando e o mundo que estamos deixando para nossos filhos muito válida. Continuar a ler

Afogamento de Crianças, como prevenir!

Diariamente, 4 crianças e adolescentes de até 14 anos morrem afogadas no Brasil. O afogamento é a segunda causa geral de morte na faixa de 5 a 9 anos, e a terceira na faixa de 1 a 19 anos.

Para tentar reverter estas estatísticas, o Instituto Zero a Seis – Primeira Infância e Cultura de Paz em parceria com a SOBRASA – Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, lançou uma cartilha que ensina como prevenir o afogamento de crianças.

A BBDU considera de extrema importância repassar a informação.

Clique na imagem abaixo para ver a cartilha ampliada e mais informações diretamente do site do Instituto.

CartilhaPrevencaoAfogamentos2