Como lidar com as alergias das crianças?

As alergias – que são, basicamente, reações exageradas em relação a alguma substância – costumam aparecer muito em crianças, por conta da fase de amadurecimento que o sistema imunológico está passando. Alvos fáceis, os pequenos apresentam sintomas como erupções na pele ou urticária, espirros, tosse, corrimento nasal, coceira nos olhos, dificuldade para respirar ou dor de estômago. 

Quando o corpo não reconhece aquela substância, ele tenta se defender dela. Mas, considerando principalmente o momento em que estamos vivendo, em meio a uma pandemia, com os leitos de hospitais ocupados, é necessário tomar um cuidado especial para que a criança não sofra situações mais graves. Confira!

Alergia respiratória

As alergias respiratórias são bastante comuns em todas as idades, mas seguidamente começam já na infância. Entre elas, a rinite alérgica é a mais frequente, e pode ser confundida com um resfriado. No entanto, é importante diferenciar: o resfriado pode provocar febre baixa e dura poucos dias, enquanto a rinite não causa febre e costuma durar mais de uma semana. 

Não existe cura total para este tipo de alergia, no entanto, algumas medidas podem ser tomadas para diminuir a frequência das crises e também a intensidade com as quais acontecem. É preciso tomar muita atenção em relação à poeira e aos ácaros, pois eles podem ser gatilho. Confira as dicas:

  • Troque a roupa de cama semanalmente;
  • Evite usar tapetes e cortinas com tecido que concentre muito pó;
  • Mantenha os ambientes bem arejados;
  • Evite utilizar espanador, e prefira limpar os ambientes com aspirador de pó;
  • Não acumule bichos de pelúcia ou almofadas em excesso no quarto da criança;
  • Essa vale para a vida, independente de alergia ou não: não fume perto das crianças.

Alergia alimentar

As alergias alimentares podem causar sintomas diversos, sejam eles gastrointestinais, respiratórios, anafiláticos ou de pele. Assim como as alergias respiratórias, as alimentares não possuem cura. No entanto, a prevenção pode ser mais fácil quando a substância causadora da reação é identificada. Existem alguns testes em que isso é possível, como o sorológico, de provocação oral e dieta de eliminação.

Um dos grandes desafios dos pais de crianças com alergias alimentares, no entanto, é garantir que, mesmo sem estarem presentes, os pequenos não irão comer aquelas substâncias que provocam reações. E como fazer isso se a criança ainda não fala? A BBDU pode dar uma mãozinha nisso! No nosso site, você encontra as pulseiras e etiquetas de alerta, que são responsáveis por identificar aquele alimento do qual a criança tem alergia. As etiquetas podem ser coladas em mamadeiras, carteirinhas, e demais materiais que estejam sempre por perto. As pulseiras são uma boa alternativa no caso da criança ficar na creche, ou ir a um passeio com amiguinhos – em tempos sem pandemia, claro!

Todo cuidado é pouco em tempos de pandemia

Não podemos correr o risco, nesse momento, de precisar levar nossos pequenos no hospital. Além do alto risco de infecção, as vagas estão muito restritas. Portanto, tornou-se ainda mais importante tomar todas as medidas necessárias para precaução. Essa situação também deixa explícito o quanto é importante levar as crianças ao médico e identificar os fatores que causam as alergias, pois, assim, possuímos muito mais controle, podendo ter mais autonomia para lidar com alguma possível crise. 

Como explicar para a criança suas restrições?

Sempre orientamos aqui no blog a jogar limpo com as crianças. Elas são muito mais inteligentes do que pensamos! Portanto, se o(a) seu(ua) filho(a) já tem idade para entender, explique, didaticamente, por que ele precisa respeitar essa restrição. Entendendo, é bem mais fácil de lidar com isso de forma saudável, não desenvolvendo assim uma obsessão por aquilo que é proibido, como ocorre muitas vezes. 

Além disso, também precisamos normalizar as emoções negativas que podem ser causadas por uma restrição – especialmente se é de algo que a criança gosta muito. O primeiro passo para buscar uma melhora em relação a um sentimento ruim, é senti-lo. Então permita que a criança fique triste e magoada, e converse sobre isso. Aproveite para explorar a conversa sobre emoções, que é tão importante para o crescimento e desenvolvimento do ser humano. Você pode utilizar o Imã Dentro de Mim, da BBDU, para começar um diálogo nesse sentido.

Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Alfabetização em casa: como incentivar o seu filho?

Uma das principais medidas para conter a disseminação do Novo Coronavírus foi a suspensão – total ou parcial – das aulas. Atualmente, a maioria das escolas estão com modelo híbrido, o que ocasiona que parte dos processos de aprendizagem seja realizada de forma remota e, muitas vezes, em um modelo bem diferente do aplicado em sala de aula. 

Durante a fase de alfabetização, é extremamente importante que escola e família andem juntas: uma estimula de lá, outra de cá. Nesse momento de aulas à distância, então, a demanda pelo auxílio dos pais é ainda mais presente. Confira as dicas do blog da BBDU para potencializar uma das etapas mais importantes da aprendizagem da criança!

Por que é importante?

É sabido que a alfabetização é um processo importante pelo qual todo ser humano passa (ou deveria). No entanto, o que para muitas crianças é uma fase tranquila, divertida, repleta de descobertas e lições, para outras pode ser um pouco mais complicado. Nem todos os indivíduos têm a mesma facilidade nesse momento tão fundamental para o desenvolvimento infantil.

Se a alfabetização não for realizada de forma correta, com cuidado e atenção para cada aspecto trabalhado, o estudante pode ter menores chances de obter êxito nos seus estudos, de forma geral. E isso tem impacto de curto e longo prazo. Mas mais importante do que saber identificar letras, juntar sílabas e formar palavras, é entender a técnica da escrita e leitura como uma forma de comunicação, que engloba a dinâmica da língua e da relação entre grafemas e fonemas. Isso vai muito além de saber que a letra “B” se pronuncia “bê” ou que “CASA” tem duas sílabas.

A definição de alfabetização da UNESCO, inclusive, é a seguinte:

…conhecimento básico, necessário a todos num mundo em transformação; em sentido amplo, é um direito humano fundamental. Em toda a sociedade, a alfabetização é uma habilidade primordial em si mesma e um dos pilares para o desenvolvimento de outras habilidades. Existem milhões de pessoas, a maioria mulheres, que não têm a oportunidade de aprender (…) a Alfabetização tem também o papel de promover a participação em atividades sociais, econômicas, políticas e culturais, além de ser requisito básico para a educação continuada durante a vida

(UNESCO, 1999, p. 23).

Ou seja, é a alfabetização que nos torna cidadãos, humanos, seres com senso crítico e social. 

Como funciona o processo de alfabetização

Existem, de forma geral, quatro metodologias de ensino para alfabetização:

  • Alfabética: em que a criança aprende o som e a escrita de cada letra, criando sílabas e, depois, palavras;
  • Fônica: em que a criança aprende o som das letras, das vogais, das consoantes de emissão constante (F, L, M) e pausada (P, B, C), para somente depois aprender a escrita;
  • Silábica: em que a criança aprende primeiramente as vogais (escrita e som), as sílabas por grupos familiares (PA, FA, LA) para somente depois juntar as sílabas já conhecidas e criar palavras;
  • Reconhecimento global: em que a criança aprende a palavra ou frase, as memoriza, para depois então analisar o som e escrita das letras.

Não existe um consenso em relação ao melhor método, mas, o mais usado, entretanto, é o fônico. No entanto, é importante sempre analisar o contexto da criança e diversificar as abordagens, a fim de torná-las mais dinâmicas e divertidas.

Como incentivar a alfabetização em casa

Você, como pai ou mãe, pode – e deve! – fazer a sua parte durante a alfabetização do seu filho. Mas como fazer isso sem sobrecarregar a criança, que já ficou estudando durante todo o período de escola? Tornando o aprendizado mais leve. A leitura e a escrita são parte da nossa vida de uma forma que quase nem mais percebemos, de tão natural. Portanto, estudar isso é basicamente viver a vida normalmente, incluindo o seu filho neste processo. Confira as dicas!

Use o lúdico durante atividades rotineiras

Que tal usar os prendedores de roupa para criar palavras? A ideia é exatamente se apropriar de elementos do nosso dia a dia, para torná-los meios divertidos de aprendizado.

Outra opção – mais simples e menos trabalhosa – é utilizar o kit de imãs alfabeto da BBDU! Desafie o seu filho: questione qual a comida ele quer para o jantar e peça para ele apontar para a letra inicial do nome da comida, através dos imãs. Depois que esta etapa for mais fácil, parta para as sílabas, até que ele consiga escrever o nome todo da comida.

Pergunte o nome das coisas

Se o seu filho falar que adorou aquele boneco, por que não estimulá-lo a pensar sobre as palavras que fazem parte daquele universo? Pergunte a cor dos olhos, o nome da peça de roupa, o estilo do sapato ou a atividade que está sendo realizada por ele. Questione com que letra começa essas palavras e vá evoluindo na dificuldade das perguntas conforme o desenvolvimento da criança. 

Responda os porquês!

Toda criança tem aquela fase importante em que tudo que acontece surge a dúvida: por quê? Apesar de ser um pouco chato para você em alguns momentos, responder os questionamentos dos pequenos auxilia muito no desenvolvimento deles. Inclusive, em relação ao vocabulário. É através da curiosidade que aprendemos os nomes das coisas, e pensamos sobre a construção deles.

Crie palavras com os adesivos de letrinhas da BBDU!

Inventar palavras novas pode ser mais divertido e produtivo do que você imagina! Permita que a criança use a imagem e experimente misturar as letras, criando novas combinações. Apenas certifique-se de chamar atenção para quando aquela palavra existe, e quando não existe, para não gerar nenhum tipo de confusão.

Treine a escrita com o livro educativo Abremente!

A grafia das letras faz parte do processo de alfabetização. Não é fundamental que o seu filho tenha a letra mais linda do mundo, mas ela precisa ser compreensível. Portanto, aproveite o livro educativo Abremente para que ele possa escrever e apagar quantas vezes quiser.

Conclusão

Entre todas as dicas importantes que poderíamos dar nesse texto, a mais essencial é: acompanhe o processo de alfabetização do seu filho e garanta que ele ocorra da forma mais leve e agradável possível. É como se ele estivesse aprendendo a caminhar. São os primeiros passos para a construção de um ser que se comunica, se posiciona, e se insere no mundo em que vive. Ah! E não esqueça:

Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. As pessoas transformam o mundo.

Paulo Freire

Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Etiquetas escolares: por que elas podem salvar sua vida em 2021!

Não foi fácil ser pai ou mãe neste ano pesado que foi 2020, marcado pela pandemia do Novo Coronavírus que bagunçou a vida de todos. Sabemos também que a incerteza em relação ao tratamento e às consequências da doença impactam na rotina das nossas crianças e, principalmente, no funcionamento das escolas.

Para um retorno às aulas mais tranquilo, é necessário garantir a segurança dos nossos filhos. De acordo com o Observatório Covid-19 BR, uma pesquisa realizada em Missouri (EUA) colocou duas funcionárias de um Salão de Beleza positivas para COVID-19 em contato com 139 clientes, sempre com o uso de medidas protetivas. Tempo depois, 67 desses clientes foram testados e todos deram negativo. 

As medidas como máscara, uso do álcool em gel, distanciamento físico e não compartilhamento de itens pessoais são obrigatórias e eficazes na luta contra a COVID. Capazes de diminuir as chances de contágio, essas medidas são fundamentais na volta às aulas. Mas o que nós, pais, podemos fazer para ajudar?

Evitando o compartilhamento

Você consegue imaginar que há um ano as crianças usavam o mesmo bebedouro? É fato que a pandemia nos abriu os olhos para muitas questões de higiene, que devem, inclusive, perdurar no período pós Coronavírus. Para a volta às aulas, é fundamental ter todos os materiais identificados, a fim de evitar o troca-troca.

Você deve já ter percebido que a maioria das crianças possuem materiais escolares parecidos, da mesma marca, com a mesma temática da moda. No momento de execução das atividades, as professoras precisam ficar atentas para evitar o famoso “pedir emprestado”, principalmente se não for realizada nenhuma higienização. Mas, mais do que isso, pode ser que em algum momento as crianças façam alguma confusão, e troquem os seus materiais, sem a intenção. Se uma dessas crianças estiver contaminada, isso pode ser o suficiente para gerar um contágio grande.

O mesmo ocorre – e requer maior atenção ainda – com os apetrechos de higiene como máscaras e álcool em gel, ou ainda os itens da lancheira. As máscaras são sempre muito parecidas, e podem acabar se confundindo, principalmente em momentos como a hora do lanche. Dessa forma, identificá-las com etiquetas para tecido, que não prejudicam o seu uso funcional e nem sua estética, é fundamental para garantir a segurança dos seus filhos.

Orientando as crianças

Como já falamos em outros momento aqui no blog: não podemos subestimar o poder de entendimento das crianças. É claro que elas já perceberam as mudanças na rotina, os horários diferenciados, o trabalho em home office e o uso de acessórios antes nunca vistos por elas. Deixar o seu filho aquém de tudo que está acontecendo é cilada: isso pode desenvolver medo, angústia, ansiedade e aflição. 

A dica é esclarecer sobre a pandemia, explicar por que é importante seguir as medidas de segurança, salientando sempre que tudo vai passar, e que é preciso ter paciência. É essencial que a criança entenda que as suas atitudes refletem nas dos seus coleguinhas, e que seguir as orientações agora é cuidar de si e dos outros. Fale sobre coletividade, responsabilidade, compaixão, empatia. Mas atenção! Não cause pânico, ok? 

Uma maneira legal de falar sobre isso é com o experimento do orégano. Ele explica como o contágio ocorre e como pode ser evitado seguindo as medidas de segurança, de uma forma completamente didática e lúdica.

Outra dica interessante é incluir a rotina de cuidados dentro de casa, mesmo que somente entre os membros da família. Criar o hábito de lavar as mãos regularmente, higienizar os materiais e não dividir apetrechos individuais pode fazer com que a criança tenha um entendimento maior e sofra menos com as restrições necessárias. Você deve ser o exemplo!

A BBDU dá uma mãozinha!

Sempre buscamos estar presentes para facilitar a rotina de pais e mães no enfrentamento dessa tarefa inspiradora e, ao mesmo tempo, árdua, que é criar uma criança. Nesse momento tão difícil, não poderia ser diferente. Confira nossos produtos:

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Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Confira 7 dicas para tirar a chupeta do bebê

A adoração da maioria dos bebês pelas chupetas vem do reflexo de sucção que, desde  a gestação, a partir da décima oitava semana da vida uterina, é desenvolvido. É um impulso de sobrevivência, para se alimentar. Apesar de instintiva, a chupeta gera muita polêmica entre os médicos pediatras, que discutem os malefícios do seu uso prolongado, que atrapalha o desenvolvimento da dentição e estimula vícios na fase adulta. 

Mas não se sinta culpado(a) se você ainda utiliza o acessório com seu(ua) filho(a): ainda há tempo de parar. Separamos as principais dicas de acordo com pais e pediatras para que esse processo seja o mais descomplicado possível:

1. Não tenha pressa

Nada de tirar a chupeta de um dia para o outro, sem nenhuma preparação. Apesar de parecer uma solução mais rápida e eficaz, na prática, normalmente, não é isso que ocorre. Uma retirada brusca do acessório pode causar danos a curto e longo prazo. A dica, portanto, é: vá reduzindo o tempo de uso, espace os intervalos. Desacostume a criança aos poucos, e aproveite os momentos de tranquilidade e distração – como em um dia em casa ou no meio de uma brincadeira –  para iniciar o processo.

2. Não culpe a criança

Se ela já tem capacidade de compreensão, explique por que você está fazendo isso. Mas atenção! Não diga a ela que usar chupeta é feio ou errado, mas sim que ela não precisa mais disso, pois já cresceu. A criança acaba vendo no acessório um mecanismo de segurança e confiança e, portanto, transformar isso em algo negativo pode ser muito prejudicial, podendo inclusive despertar sentimentos como ansiedade e insegurança. Mostre que o tempo passou e ela já está em outra fase, mais independente, e que não há necessidade de se sentir sozinha ou abandonada.

 3. Negocie uma troca

Apesar de parecer estranho, o verbo é, realmente, “negociar”, e não simplesmente trocar. Isso porque, se for de forma autoritária, você não verá efeitos positivos. Na hora de dormir, por exemplo, converse sobre trocar a chupeta por um brinquedo que a criança adora, e que a faça se sentir segura. Ou ainda é possível fazer isso através da construção de uma meta ou um objetivo – nesse caso, não usar a chupeta – que, se alcançado, tem a recompensa de um passeio no parque ou um presente especial. Para isso, é interessante utilizar um quadro de recompensas, valorizando as conquistas diárias.

 4. Incentive: boca livre pra falar!

Esse é um bom combinado para fazer: não se pode falar de boca cheia. Quando a criança está desenvolvendo a fala, é normal sentir a necessidade de ser atendida. Por isso, pode ser interessante explicar que os adultos só conseguem compreender as palavras que são emitidas de forma livre, sem a chupeta na boca. Para que isso funcione, não se esforce em tentar entender o que a criança está falando, diga a ela que é impossível e que ela precisa estar com a boca vazia.

5. Fique atento aos momentos

Acontece, muitas vezes, da criança rejeitar a chupeta de forma natural, por algum motivo como um resfriado, porque está velha ou qualquer outro fator: aproveite esse momento. Qualquer sinal de desinteresse pode ser a oportunidade perfeita para se livrar pra sempre do acessório. Portanto, esteja atento e observe as reações naturais do seu(ua) filho(a).

6. Prepare-se!

É visto que a chupeta auxilia muito os pais e mães para acalmar os bebês e crianças. No entanto, ao tomar a decisão de afastar o acessório da criança, você precisa ser firme. Portanto, prepare-se para noites mal dormidas. É normal, e deve acontecer, porque faz parte do processo de desapego e amadurecimento. Lembre, apenas, de não ceder de forma nenhuma: se você fizer isso, estará ensinando que basta uma birra para que você mude de ideia e faça o que o(a) pequeno(a) quer.

7. Dica extra: Almofada Dentinho Tchau Chupeta

Para auxiliar no processo de largar a chupeta, a BBDU lançou recentemente o produto Almofada Dentinho Tchau Chupeta. A ideia é explicar para a criança que o Dentinho (almofada) vai cuidar da chupeta, colocando ela no bolso. Além de incentivar o distanciamento do acessório, ele ainda lembra a Fada do Dente, que recompensa as crianças pelos dentes que caem.

A volta às aulas durante a pandemia

O risco da pandemia para as crianças existe tanto na opção de permanecer em casa, com ensino remoto, como na volta às aulas. É visto que o isolamento social provoca efeitos ruins para o aprendizado das crianças, bem como para o desenvolvimento físico e mental. Ele ainda é particularmente prejudicial quando amplia as situações de desigualdade escolar no Brasil. 

Segundo o infectologista pediátrico Marcelo Otsuka, as crianças apresentam casos menos graves, mas podem contribuir significadamente para a transmissão da doença. Dessa forma, o retorno ao estudo presencial pode ser perigoso para os profissionais, professores, pais e cuidadores. Tomar as medidas corretas para a proteção dos pequenos, portanto, além de ser correto perante às regras das escolas e dos decretos municipais, salva vidas.

Organize o material individual

A lição mais importante que a pandemia do Novo Coronavírus trouxe é: não compartilhe materiais, principalmente aqueles de beber/comer. Não parece surreal que, até poucos meses atrás, dividíamos copos? Bebedouros? O mundo pós COVID-19 não tem espaço para isso. Portanto, todos os materiais das crianças devem ser identificados com seu nome e sobrenome para evitar trocas.

Em relação ao uso de máscaras, a orientação, é, além de levar a que a criança já estará usando, ter uma reserva para trocar a cada 2 horas. Para isso, é necessário dividir essas máscaras em saquinhos: um para as limpas, outro para as usadas. A própria máscara também deve estar identificada com adesivos para tecido – ou personalizadas na própria estampa -, a fim de impedir qualquer confusão. Atenção! Crianças de até 2 anos não devem utilizar máscara. 

Oriente a criança

O seu filho ou a sua filha sabe por qual motivo está utilizando máscara e álcool em gel? A criança, mesmo que de forma não 100% consciente, entende as mudanças que estão ocorrendo. Se você não explicar da melhor maneira, ela irá interpretar os fatos sozinha, o que pode causar medo, angústia ou pânico. Não subestime a capacidade da criança de entender a realidade. Esclareça, portanto, utilizando o diálogo mais adequado para cada idade. Você pode, por exemplo, explicar que a máscara “reduz o medo”, ou que o transforma em um super-herói ou heroína, por salvar outras pessoas.

Dicas para normalizar o uso da máscara

Para que você consiga criar uma associação positiva à máscara, é importante normalizá-la na vida da criança. Lembre de fazer isso sempre com tranquilidade, e deixe claro que as medidas são temporárias. Além disso, explique que o ato interfere na saúde das pessoas ao seu redor: pode ser uma boa oportunidade para abrir um diálogo sobre coletividade, vida em sociedade e empatia.

Compre/faça máscaras decoradas

O objetivo é fazer com que a criança tenha vontade de usar o acessório, certo? Nada melhor, portanto, do que tornar as coisas mais leves e descontraídas, utilizando máscaras, de fato, infantis. 

Use os brinquedos como cobaias

Já pensou em explicar o uso da máscara utilizando um ursinho ou um boneco? Pode ser uma maneira incrível de orientar a criança sobre a colocação do material, por onde segurar ou o que não se deve fazer. Cuide para sempre falar em tom positivo, focando nos benefícios das medidas de segurança, e não em tom punitivo.

Busque referências de outras crianças usando máscara

É interessante mostrar que todas as crianças do mundo inteiro também estão precisando se adaptar a essa realidade, por um bem comum. Isso gera uma sensação de pertencimento e responsabilidade para com o outro, legitimando as medidas.

Faça jogos de expressão

Quem diria que a expressão dos nossos olhos se tornaria tão marcante? Aproveite a situação para estimular uma percepção diferente de emoções, sentimentos e semblantes. Crie um jogo de adivinhação, em que a criança não pode pronunciar palavras, mas somente se expressar com o olhar. Além disso, tente acostumar a criança à mudança em relação aos cumprimentos: não podemos mais abraçar ou beijar as pessoas, mas quais outras opções – igualmente humanas e carinhosas – podemos aderir? Esse é o mote das plaquinhas da saudação.

O que esperar das escolas

É importante que os pais estejam próximos à coordenação das escolas para verificar se as medidas de segurança estão, realmente, sendo tomadas. A disponibilização de álcool em gel, limpeza dos ambientes com produtos adequados, cuidados com a higiene dos espaços é fundamental para que se mantenha o controle. A escola também deve aumentar a oferta de materiais ou brinquedos, para minimizar os compartilhamentos, bem como orientar as crianças em momentos como hora do lanche ou recreio.

Rodízios e divisões de turma também são ações muito bem-vindas, mas dependem da realidade de cada local. Como mãe ou pai, atente-se para cumprir as regras estabelecidas e garantir a saúde física e emocional das crianças, que tiveram a rotina tão fortemente alterada durante a pandemia.

Conclusão

A volta às aulas pode causar muita aflição e angústia para os pais, mas não deve ser vista dessa forma pelas crianças. O aprendizado presencial tem enormes vantagens, entre elas o estímulo ao desenvolvimento cognitivo e social da criança. O risco causado pela pandemia do Novo Coronavírus é real, e deve ser respeitado: mas nunca de forma pesada. Portanto, torne o momento mais agradável e conte com a ajuda da BBDU para dar aquela forcinha! 

Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Distúrbios de Sono nas Crianças: o que fazer?

O sono é um dos fatores que garantem o bom funcionamento do corpo, seja dos adultos ou das crianças. Você já parou para pensar se o seu(sua) filho(a) dorme bem? Segundo um estudo realizado neste ano, em Shaanxi, na China, com 320 crianças e adolescentes, 21% estavam apresentando quadros de distúrbio de sono, e 14%, pesadelos. Embora comuns, esses distúrbios são dificilmente diagnosticados em consultas médicas pediátricas, muito pelo fato de que alguns pais não acreditam que isso seja uma questão da medicina, e acabam por omitir tais informações.

No entanto, cabe o alerta: quando a intervenção ocorre de forma tardia, esse problema pode persistir por anos. É fundamental acompanhar o comportamento da criança em relação aos momentos de descanso, que é quando se recupera as energias, otimiza o metabolismo e regulariza as funções hormonais essenciais para um bom desenvolvimento do corpo e mente.

Como funciona o sono

O sono é fisiológico, ou seja, é regulado pelo relógio biológico ou Ciclo Circadiano. Isso significa a ideia de que todo organismo vivo no planeta Terra responde ao Sol. Os seres, portanto, têm seu comportamento determinado pelo ciclo de rotação da Terra, feito em 24 horas. É ele que aciona e regula funções vitais de nosso comportamento, como o sono, o metabolismo, a temperatura corporal e os níveis hormonais. 

De acordo com a National Sleep Foundation, conforme a idade, recomenda-se um período específico de horas de sono:

Recém-nascido (0 a 3 meses): 14 – 17 horas de sono por dia;

Bebê (4 a 11 meses): 12 – 15;

Criança (1 a 2 anos): 11 – 14;

Pré-escolar (3 a 5 anos): 10 – 13;

Idade escolar (6 a 13 anos): 9 – 11;

Adolescente (14 a 17 anos): 8-10;

Jovem e adulto (18 – 64 anos): 7 – 9;

Idoso (+65 anos): 7 – 8.

A pandemia e os distúrbios do sono

O contexto da pandemia altera profundamente a rotina e programação anteriormente estabelecidas. O isolamento e o acúmulo de estresse interferem na regulação do sono, que é essencial para o desenvolvimento infantil. Há, ainda, evidências da influência desses fatores sobre a plasticidade cerebral, que é a propriedade do sistema nervoso que permite o amadurecimento de alterações estruturais em resposta a experiências e estímulos repetidos. Consequentemente, o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança acaba sendo afetado. 

Os principais sincronizadores do sono são os horários dos compromissos. Sem eles, podemos perder a quantidade e/ou qualidade do sono, criando ainda conflitos de incompatibilidade de rotina, quando em contexto familiar. Toda essa mudança ocasionada pela pandemia do Novo Coronavírus demanda um processo de readaptação, o que, para crianças, pode ser mais demorado do que se imagina.

Insônia

A insônia é uma disfunção de sono que impacta entre 20% e 30% das crianças, conforme o artigo Distúrbios do Sono na Infância, de Camila dos Santos El Halal e Magda Lahorgue Nunes. Os sintomas característicos são: dificuldade de início ou manutenção do sono, despertar mais cedo que o desejado e dificuldade de adormecer sem intervenção dos pais ou cuidadores. Muito comum também nas crianças de até 12 anos, a insônia comportamental, ao contrário de uma doença, é uma adoção de comportamentos e rotinas desfavoráveis ao sono adequado.

Dessa forma, estabelecer limites de horários é extremamente importante, para evitar que a insônia ocorra pelo simples hábito inadequado. Além disso, deve-se estar atento aos sinais de ansiedade, mudanças de humor ou comportamento, bem como sintomas físicos como dor ou cólicas, otite, refluxo, crise de asma ou obstrução das vias aéreas. É fundamental também entender se a criança está tomando algum medicamento que possa ter influência, como, por exemplo, estimulantes ou remédios para déficit de atenção.

Distúrbios respiratórios do sono

Muito comuns também são os distúrbios nada relacionados a comportamento, mas sim à respiração. Essa especificação abrange anormalidades de respiração e ventilação, que obstruem parcial ou completamente as vias aéreas superiores (VAS), causando um aumento de esforço respiratório. 1 a 5% das crianças são afetadas com essa dificuldade, principalmente entre 2 e 8 anos.

Entre os fatores de risco, estão as ocorrências familiares de SAOS (apneia obstrutiva do sono), prematuridade, obesidade e doenças neuromusculares. A longo prazo, esses distúrbios respiratórios de sono podem levar a problemas estaturais, hipertensão arterial sistêmica e hipertrofia ventricular direita. Os sintomas são variados:

  • Dificuldade para respirar em, ao menos, três noites por semana;
  • Enurese noturna secundária (xixi na cama, de forma involuntária);
  • Hiperextensão cervical durante o sono;
  • Cefaleia matinal (dor de cabeça);
  • Sonolência diurna, desatenção ou hiperatividade;
  • Dificuldades na aprendizagem.

Dicas que ajudam a evitar distúrbios do sono

Considerando que a insônia comportamental é muito frequente entre as crianças, existem algumas boas práticas que podem ser seguidas para que se construa uma rotina saudável e propícia para um sono adequado.

Jantar leve

A última refeição realizada deve ser, pelo menos, 3h antes do sono, para que seja possível uma digestão adequada. O jantar, portanto, além de cedo, deve ser leve. É bom evitar as comidas com açúcar ou cafeína pois elas proporcionam energia. 

Estabelecer horários

Apesar da pandemia ter confundido a rotina, é essencial estabelecer horários. Reproduzindo sempre os mesmos hábitos e evitando alterações aleatórias – sem explicação ou motivo -, a criança conseguirá ajustar o seu relógio biológico, regulando os ritmos vitais e de controle de sono. Considerando o tempo recomendado de sono de cada faixa etária, deve-se buscar estimulá-lo um pouco antes. Ou seja, se a criança irá dormir às 21h, para fechar as horas necessárias de sono, a partir das 20h ela já pode estar deitada, evitando o uso de eletrônicos, em processo de relaxamento.

Uma dica é utilizar o Reloginho tá na hora de que?, facilitando a negociação do horário com a criança: a combinação pode ser que ela pode ficar acordada até o ponteiro chegar na hora de dormir.

Ambiente confortável para o sono

Criar um ambiente atrativo e relaxante no quarto é super importante e facilita muito. Coloque na cama objetos que a criança gosta, e que a fazem se sentir acolhida. A iluminação em tons mais quentes e indiretos também estimula a tranquilidade e a calma, respeitando o Ciclo Circadiano. Um ponto que merece atenção também é: qual a visão do seu(ua) filho(a) em relação ao ambiente em que dorme? Evite colocar a criança de castigo – ou naquele “cantinho do pensamento” – na cama, por exemplo, pois assim ela irá criar uma associação ruim com o ambiente de sono.

Uma dica é realizar a leitura de alguma história, mas sempre com um ambiente silencioso, em baixo tom de voz, e sem excesso de agitação. Aproveite a sessão de livros da BBDU!

Juliana Martins
Psicóloga | Mãe da Duda | Criadora da BBDU

Alfabetização em casa

Temos recebido diversos relatos de pais e mães que estão sofrendo com a alfabetização dos filhos neste ano de pandemia e aprendizado online.

Então, resolvemos escrever sobre este assunto e dar algumas dicas que podem ajudar quem tem criança em casa nessa fase. Antes de tudo é importante entender os três níveis evolutivos desta fase, descritos pela literatura, são eles: Nível pré-silábico, nível silábico e nível alfabético.

O nível pré-silábico é quando a criança não estabelece relações entre a escrita e a pronúncia, é como se a criança desenhasse as letras. Sua expressão é através do desenho, rabiscos e letras usadas aleatoriamente.
Neste nível a criança não percebe ainda que as letras tem relação com os sons da fala, ela sabe que se escreve com símbolos e ainda não relaciona tais símbolos (letras) com os sons.

Dicas do que pode ajudar quando a criança está nesse nível:

– Use a letra de imprensa maiúscula (de forma ou bastão) que favorece a percepção das unidades sonoras e diminui o esforço e as dificuldades psicomotoras.

– Use palavras que tenham significado para criança, como seu nome por exemplo, ela terá mais interesse em aprender.

– Faça crachás com os nomes das pessoas da casa e faça uma brincadeira onde todos usam seus crachás por um tempo (lembre-se de usar letra de forma).

O nível silábico é quando a criança descobre a lógica da escrita, percebendo a correspondência entre a representação escrita das palavras e os sons das letras, mas pensa que cada letra é uma sílaba oral, ou seja, usa ao escrever uma letra para cada emissão sonora (cada sílaba).

Este nível deve ser uma construção da criança e o treino descontextualizado e mecânico das sílabas não vai ajudar. O que vai auxiliá-la são atividades que a ajudem a perceber a estabilidade da escrita convencional, no confronto com palavras já conhecidas (nomes dos colegas, produtos).
Quando a criança lê o que escreveu percorrendo a palavra com o dedo percebe que sobram letras (hipótese pré-silábica) ou faltam (hipótese silábica), facilitando a construção da hipótese alfabética.

Dicas do que pode ajudar quando a criança está nesse nível:

– Fazer placas para identificar as portas dos cômodos da casa (lembre-se de usar letra de forma);

– Etiquetar objetos da casa (lembre-se de usar letra de forma);

– Deixar disponível para crianças jogos com letras (na BBDU temos os imãs do alfabeto que facilitam muito 😊)

– Fazer listas e ditados variados. Uma boa ideia pode ser fazer uma receita com a criança e envolvê-la na escrita lista de ingredientes.

– Brincar de forca (na BBDU temos o giz líquido que pode ser usado em espelhos e vidros e como tem cores vibrantes as crianças amam e rola brincadeira de forca até quando estão andando de carro)

– Usar caça palavras e cruzadinhas (elas já são vendidas com o indicativo de idade)

O nível alfabético é quando a criança compreende a organização e o funcionamento da escrita e começa a perceber que cada sílaba (emissão sonora) pode ser representada, na escrita, por uma ou mais letras. A base alfabética da escrita se constrói a partir do conflito criado pela impossibilidade de ler silabicamente a escrita padrão (sobram letras) e de ler a escrita silábica (faltam letras).
Neste nível, a criança, embora já alfabetizada, escreve ainda foneticamente (como se pronuncia), registrando os sons da fala, sem considerar as normas ortográficas da escrita padrão e da segmentação das palavras na frase. E tudo bem, não é hora ainda de corrigir ortografia, isso só deixará a criança insegura!

Dicas do que pode ajudar quando a criança está nesse nível:

– Ler livros com a criança, pode ser ela lê uma página e você outra e depois ir aumentando a parte dela.

– Brincar de forca, cruzadinhas e palavras cruzadas continuam sendo uma ótima ideia

– Pedir ajuda para ela fazer a lista do supermercado

– Registrar o que ela fez nos três turnos em uma tabela

– Desenhar um outro início, meio ou final para a história (aqui não estamos trabalhando a escrita, mas a leitura e compreensão de texto)

Enfim, acreditamos que entender os níveis evolutivos de seu filho e propor exercícios e brincadeiras que respeitem sua etapa evolutiva é fundamental para ajudá-lo em sua alfabetização, pois ele se sentirá seguro ao conseguir corresponder ao que é proposto.
E, acima de tudo, lembre-se que este é só mais um ano, o que não for possível aprender tudo bem! O mundo inteiro está nesta situação e os currículos escolares precisarão se adaptar para considerar este ano atípico e os aprendizados possíveis.

Dica final: Recentemente disponibilizamos em nosso site a coleção Abremente Maísculas, Minusculas, Cursiva e Números, pensada especialmente para crianças no processo de alfabetização e que podem ser mais uma opção para estimular os pequenos e que ensina brincando.

Conheça a categoria Alfabetização no site BBDU, clique aqui!

Como ajudar seu filho a manter o foco nos estudos

Saiba de que forma você pode ajudar seus filhos a melhorar a concentração nos estudos e até mesmo em outras situações. Confira! 

Uma das características mais marcantes da Geração Z é sua habilidade inata de trabalhar em “modo multitarefa”: se os pais permitirem, eles não hesitam em tentar fazer o dever de casa ao mesmo tempo em que assistem à televisão, conversam com os amigos pelo smartphone e jogam algum game no computador. 

Ainda assim, tem hora em que é preciso parar para dedicar toda a atenção a um só afazer. Essa talvez seja uma capacidade que os pais têm de ensinar a esses filhos tão conectados e, simultaneamente, com tantas dificuldades em focar. 

Organize o ambiente de estudos: Se até para os adultos é difícil manter-se focados em um lugar cheio de estímulos — das notificações no celular à bagunça e outras distrações —, para as crianças, os obstáculos podem ser ainda maiores. Afinal, elas não têm a mesma consciência da importância de seus afazeres. 

Para ajudar seu filho, então, defina junto a ele um local específico para estudar: pode ser sua escrivaninha, uma mesa no escritório, um cantinho no quarto ou na sala, ou outro espaço confortável em que ele se concentre, desligando-se do mundo exterior. 

É importante também que esse espaço esteja sempre arrumado e livre de distrações, pelo menos durante o horário dedicado ao estudo. 

Ensine-o a conciliar trabalho, descanso e lazer: Aprender a focar em uma única tarefa é extremamente importante para o desenvolvimento do seu filho. No entanto, não se esqueça de que ninguém consegue manter o mesmo nível de atenção durante muito tempo, por isso as pausas também são essenciais! 

Ensine seu filho a observar o próprio ritmo para que ele perceba em que momento precisa de um intervalo. Quando ficar difícil manter o foco, parar por 5 minutos para dar uma volta com o cachorro, assistir a um vídeo ou fazer um lanche pode ajudá-lo a render muito mais. 

Além disso, o autoconhecimento, bem como outras habilidades socioemocionais, também contribuem para que a criança aprenda a lidar com prazos, obrigações e o estresse da vida escolar sem que seu desempenho nos estudos seja prejudicado. 

Dinamize os métodos de estudo: Da mesma forma que uma pausa revigorante faz parte de como melhorar a concentração, variar o método usado também pode ajudar a trazer novo fôlego para qualquer atividade. 

Assim, permita que seu filho estude tanto pelos livros e deveres de casa quanto pelo computador, assistindo a videoaulas, jogando games educativos e até discutindo com os colegas e amigos. Essa dinamização contribuirá para que ele ganhe autonomia nos estudos e ainda enriqueça seu aprendizado. 

Estimule a prática de atividades físicas e os cuidados com o sono: Uma das causas mais comuns da falta de atenção entre jovens e adultos é o mal-estar físico causado tanto pelo sedentarismo quanto pela deficiência de sono. 

Felizmente, a solução é simples: praticar esportes ajuda a gastar a energia que nos impede de focar e ainda contribui para que tenhamos noites melhores, eliminando o risco de cochilar em cima dos livros ao mesmo tempo em que aumenta nossa qualidade de vida. O hábito de exercitar-se e dormir bem é extremamente positivo para jovens e adultos! 

Confira abaixo alguns instrumentos que a BBDU criou para auxiliar você nesta organização dos estudos e foco das crianças nas tarefas: 

Para organizar: 

– Reloginho tá na hora de que? 

– Bloco de priorização de tarefas 

– Organizador pessoal magnético: Clips de priorização 

– Planner agendinhaPlanner agenda semanal 

– Quadro de atividades e Rotinas, meu mural de atividades 

Para acalmar e focar: 

– Pote da Calma 

– A Vela e a Flor 

Tecnologia, vilã ou aliada?

Sabemos que sem controle e cuidado, ela pode ser uma grande vilã nas mãos dos pequenos, mas na situação atual ela poderá ser uma grande aliada para as famílias em afastamento social, principalmente as crianças.

Somos seres sociais, precisamos uns dos outros e a sensação de não podermos estar juntos e nem nos vermos é um dos grandes causadores de ansiedade. Para as crianças então que estão “presas” dentro de casa sem gastar tanta energia, isso pode ser ainda mais difícil. Então, neste período, pode ser uma boa ideia liberar mais do que se liberava antes o uso de jogos online, whatsapp e vídeo conferências, claro tudo seguindo as mesmas regras de supervisão, tão faladas e tão importantes, mas permitindo que as crianças tenham contato com seus colegas.

Outra alternativa, é o uso do telefone, faça ligações para os colegas, uma por dia que seja, para que eles possam manter uma interação com os amigos. Se você tem vizinhos, a janela também pode ser uma alternativa. Mas não esqueça de colocar em sua rotina um espaço para interações sociais, pois o contato social está proibido, as interações não.

Vamos usar a criatividade e todos os recursos que temos a nosso dispor para fazer deste tempo de afastamento social o melhor que ele pode ser.
E lembre-se sempre, tudo passa, isso também vai passar.

Texto: Juliana Martins | Psicóloga | Criadora da BBDU

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