SAINDO DE CASA

20 PASSOS PARA O BOM DIVÓRCIO – PASSO 8: Saindo de Casa

By Manual da Separação

Até aqui já exercitamos uma parte considerável do desapego e já contamos aos filhos sobre a decisão tomada assim, de um jeito ou outro, as vezes sem muita saída, vamos ficando mais fortes. A saída possibilita um recomeço em um novo lugar, o início de um novo capítulo. E, para aquele que fica, uma chance de recriar o espaço, ocupar armários e preservar a rotina dos filhos.
O ideal é que a saída seja de forma gradual, sempre situando os filhos do que está acontecendo e de como será feito. Se a saída tiver que ser para algo provisório pois, algo definitivo depende de definições patrimoniais, partilha de bens e condições econômicas para tanto, está tudo certo. É comum que num momento de indefinições e mudanças, as questões patrimoniais sejam deixadas para um momento posterior. Portanto, casa de avós, de amigos, aluguel provisório, faz parte de um caminho.
A ideia da saída gradual é para evitar cenas fortes de despedida, com doses altas de dor, absolutamente dispensáveis neste momento. É o nosso filtro adulto que pode aliviar momentos difíceis deixando claro que, de um jeito ou outro, estaremos todos ali, presentes para tudo o que vier.
Aquele que permanece no lar, encontra uma vantagem de ficar no conhecido dos filhos, nos seus quartos e no esquema diário de rotina. Porém, é neste espaço que ocorrem as primeiras vezes da sensação de ausência física (hora do jantar, convívio dos finais de semana). Uma dica interessante é o uso do afeto criativo: criar rituais de recomeço como uma noite de jantar diferente, noite de visitas de avós, amigos ou dia de brincadeiras coletivas. Temos relatos do uso desta dica que faz com eles sintam o novo como uma possibilidade de reinicio positivo.
Para o que sai, uma chance de recomeçar sem lembranças compartilhadas com o outro, ou seja, momento de começar do zero e criar algo somente nosso com os nossos filhos, proporcionando novas experiências e releituras de momentos. Também aqui a ideia de instituir rituais de recomeços, de cozinhar conjuntamente, criar noites especiais onde o que é valorizado é a presença de todos.
Independente de quem deixa a casa, a rotina deles deve ser preservada o máximo possível para trazer uma dose maior de segurança. No meio de muitas mudanças inevitáveis, aquilo que puder, nem que de forma provisória, deve ser mantido. Quem buscava na escola, deve continuar buscando e as atividades rotineiras devem ser preservadas. E para aquele que sai, que tinha um contato diário mais efetivo, deve se manter presente para ajudar a contemporizar os medos que surgem de ausência, abandono e perda. Uma passada para um beijo, para um realizar de temas, faz parte.

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