É comum que ao iniciarmos um novo ano, uma série de resoluções e questionamentos venham à tona. Há algum tempo, temas como terceirização dos cuidados dos filhos, vínculos afetivos construídos com pouco espaço de tempo na sociedade moderna e trabalhar fora versus ficar em casa cuidando do bebê, têm sido discutidos por pais e especialistas.
Mas afinal, qual é o tempo ideal para dispendermos nos cuidados com nossas crianças? Existe a possibilidade de ser um bom profissional e um pai ou mãe dedicados? Quando ou não devemos terceirizar os cuidados de nossos filhos?
A competitividade na sociedade atual criou uma geração de pais angustiados em dar conforto financeiro e material para seus filhos. Trabalhar é saudável, assim como manter-se um indivíduo satisfeito e socialmente produtivo. Mas até que ponto deve-se exagerar no tempo dedicado a isto em detrimento de cuidar, abraçar, brincar, ensinar um filho?
O tema é polêmico, e a estrutura de cada família e criança deve ser respeitada. Porém, atualmente não só as ciências como a Psicologia e a Pediatria, mas também a Neurociência demonstram através de seus estudos, que as crianças cuidadas com carinho, afeto e presença dos pais nos primeiros anos de vida, tendem a ser bons cuidadores no futuro.
Não basta dar, é preciso estar… Estar presente e como adulto, ser capaz de abrir mão de uma boa dose de individualidade. E estar presente não é somente estar em casa, é largar o celular, o computador e a tv e estar realmente com a criança. Procure “entrar” nas brincadeiras, ler um livro, fazer algumas refeições juntos… É importante refletir que a primeira infância é um período passageiro, mas extremamente importante na construção do futuro do indivíduo.
Um bom início de ano e bom tempo juntos!