Medos Infantis

medoinfantilPara começarmos a falar sobre este tema, devemos pensar que o correto seria utilizarmos a expressão “medos que iniciam na infância”, pois os medos infantis podem ser carregados conosco ao longo da vida.
O medo é necessário e saudável, pois é uma forma de “alerta” para possíveis situações de risco. Se formos exageradamente destemidos, nos colocaremos em constante perigo. Porém, a forma como passamos por esta etapa da infância é fundamental para crescermos como adultos seguros.
Os medos se manifestam em diversas etapas da infância, porém dos 3 aos 5 anos costumam ser mais intensos. É nesta fase da vida que a imaginação está a mil, e o mesmo processo que cria personagens como príncipes, grandes histórias, magia e heróis, também cria monstros e ideias de perda. Os medos mais comuns são: medo de escuro, de monstros, da morte de um dos pais, de animais e personagens.
Muitos medos vão se perder pelo caminho com o passar do tempo. Conforme a criança vai amadurecendo e se acostuma e passa a confiar no ambiente que a cerca, vai se sentindo mais capaz, com mais recursos internos para superar certos medos.
Neste processo, o papel de adulto é fundamental. A maior parte dos medos infantis podem e serão superados, desde que a criança encontre apoio e respeito por parte dos adultos. Evite menosprezar os medos, porém mostre-se “ao lado” da criança para enfrentarem juntos.
Importante:
– Seja coerente. Por exemplo, de nada adianta dizer que “o bicho-papão vai te pegar” para conseguir negociar com a criança e depois dizer que “monstros não existem”. Cuide com a exposição a programas de televisão e histórias que não sejam adequadas para a faixa etária do seu filho;
– Respeite o medo da criança, pois o medo pode ser uma fantasia, mas a sensação da criança é que ele é real; Tente agir com tranquilidade e mostrar-se seguro, seja um bom ouvinte;
– Procure utilizar brincadeiras criativas para ajudar a criança a enfrentar seus medos, dentro do seu próprio ritmo. Existem bom livros com historinhas sobre medo e instrumentos criativos com o spray contra monstros da BBDU;
– Reserva os alertas para situações de risco reais, tais como a forma de atravessar a rua, o uso do cinto de segurança no carro, a importância de falar com estranhos, entre outros;
Em um de seus livros, Béatrice Copper-Royer, psicanalista francês, destaca a enorme importância de os pais aprenderem a lidar com os seus próprios medos como forma preferencial de prevenir o desenvolvimento de medos, terrores e fobias nas crianças.

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