Como falamos anteriormente, hoje está difícil ganhar dinheiro e muito fácil gastá-lo, os pais trabalham cada vez mais, as jornadas de trabalho estão extensas e cansativas, e isso significa que os pais estão ausentes de casa por longos períodos do dia.
E, na ânsia de ‘compensar’ essa ausência física, muitos pais acabam por realizar a maioria dos desejos dos filhos, e, como hoje em dia vivemos o culto ao TER – principalmente entre crianças e jovens, esses desejos são infindáveis: jogos, celulares, tablets, roupas de marca, bonecas da moda e por aí a fora.
Tudo isso possui um valor monetário, um custo financeiro e lá estamos falando sobre planejamento financeiro familiar, até mesmo porque as crianças estão permanentemente expostas à publicidade do TER.
A educação financeira infantil envolve tanto questões financeiras em si, mas acima de tudo, questões emocionais e comportamentais. Que relações e trocas são estabelecidas com o dinheiro?
– a criança birrenta, que bate pé e ‘quer’, que além de tudo, causa um aumento do stress em casa.
– porque estamos sem tempo, a culpa pela ausência física, então compensamos ‘dando’ presentes.
– os filhos querem porque todos tem, ou porque está na moda, os pais compram porque todos os amigos tem – efeito manada.
– os pais compram o comportamento e o cumprimento de regras: se fizer tal coisa, você ganha o que está querendo.
Criamos TERES HUMANOS e monetarizamos as relações.
Temos que cuidar, pois muitas vezes, a busca por status social pode afetar a vida financeira na medida em que sublimamos nossos planos em função da realização de desejos das pessoas que tanto amamos.
Planejar o orçamento doméstico vai além do controle dos gastos; é a demonstração de um comprometimento com você mesmo; da busca por uma vida melhor e de um futuro tranquilo. É preciso falar sobre dinheiro, e os filhos devem participar ativamente, pois assim como os adultos abrem mão de seus desejos imediatos em função de um planejamento maior, as crianças e jovens também o fazem. E essa participação ativa de todos ajuda a lembrar que as nossas maiores riquezas como: saúde, amizade, respeito, generosidade, não conseguimos comprar e também não venderíamos por dinheiro algum.
30” bastam para esquecermos de querer algo!!!!!!!!!!!!
Até o próximo!